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| Donald Trump, presidente dos Estados Unidos. Foto: Yuri Gripas/Abaca/Bloomberg. |
Nesta sexta-feira (21), o dia começou com duas notícias que mexem no tabuleiro internacional. E não foi devagar não, foi no modo turbo.
Logo cedo, saiu a confirmação de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assinou o decreto que revoga a tarifa de 40% aplicada sobre determinados produtos agrícolas brasileiros. Essa taxa vinha travando a vida de muito produtor daqui. Segundo o documento, a decisão não foi aleatória: teve análise técnica, teve pressão política, teve negociação entre Washington e Brasília. Em bom português, os caras sentaram, conversaram e resolveram aliviar o pedágio. Notícia boa pro agro, pro comércio exterior e pra quem vive de exportar.
Mas antes do povo terminar o café, já tinha outra notícia pipocando:
O Pentágono confirmou a chegada do USS Gerald R. Ford ao Caribe. Estamos falando do maior e mais moderno porta-aviões do planeta, um monstrão que parece ter sido montado pela indústria do Tony Stark. A embarcação foi enviada para reforçar as operações do Comando Sul dos EUA, com foco declarado em combater narco-terrorismo e organizações criminosas transnacionais.
E aí vem o ponto quente da história. A Venezuela, que já vive tropeçando em treta com os Estados Unidos, não ficou nem um pouco confortável com o vizinho estacionando um porta-aviões desses no fundo do quintal. Analistas já falam que a presença do Gerald R. Ford pode ampliar a tensão entre Washington e a capital da Venezuela Caracas.
Enquanto o Brasil ganha um respiro no comércio exterior com a queda dos 40% da tarifa, a Venezuela ganha um porta-aviões que faz sombra no oceano inteiro, e o clima político na região ganhou uma dose extra de adrenalina com aquele ar de “vai que dá treta”. Bom, menos mal para o Brasil.
Por Joálisson Farias, da Redação do Bora PE, com informações da Reuters.
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